7 de jul. de 2011

Cartas ao vento

Acordei sóbria, mas não menos "fúnebre",
o ar frio me inspira me anseia a viver
o que sem querer, me lembra: morrer?

vontade de saber 
de ter
de ser e de poder...

Cartas ao vento quero escrever...

 Vontade de abrir os olhos
e ver aquilo que vejo com olhos vendados
de esclarecer e de ocultar o meu ser.

Impossível viver sem pensar em morrer!
Pensar na morte:
Quem partiu tem sorte?

sonho nebuloso
 me deixa assim poetiza.

Me imortalizo
sei que este é o meu desejo
não é o desejo de viver
nem o de morrer
é o desejo de correr por estas linhas
de tecer ao vento
ou talvez pra você....

 Cohrian M. Moonlight.


Uma frase achei tão própria ao meu momento de introspecção:

"Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade. Cecília Meireles"