Acordei sóbria, mas não menos "fúnebre",
o ar frio me inspira me anseia a viver
o que sem querer, me lembra: morrer?
vontade de saber
de ter
de ser e de poder...
Cartas ao vento quero escrever...
Vontade de abrir os olhos
e ver aquilo que vejo com olhos vendados
de esclarecer e de ocultar o meu ser.
Impossível viver sem pensar em morrer!
Pensar na morte:
Quem partiu tem sorte?
sonho nebuloso
me deixa assim poetiza.
Me imortalizo
sei que este é o meu desejo
não é o desejo de viver
nem o de morrer
é o desejo de correr por estas linhas
de tecer ao vento
ou talvez pra você....
Uma frase achei tão própria ao meu momento de introspecção:
"Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade. Cecília Meireles"