28 de jul. de 2010

Na onda vampírica...

     





Eis que ressurge com força total o tema vampiresco, com Stephenie Meyer,o que me fez lembrar de imediato minha adolescência, onde o tema era meio incomum entre os jovens, na época, eu e algumas meninas por interesse no macabro, éramos rotuladas como pessoas estranhas...
Porém o que antes era rotulado como estranho agora parece muito comum, e acho interessante, os jovens de hoje conseguirem se expressar com mais liberdade, comparado ao que tínhamos antigamente (to me sentindo uma idosa falando).
Mas naquela época (meados 1995), numa feira de livros encontramos um que nos chamou atenção: “Os Noturnos” de Flávia Muniz, com ele viajamos assim como hoje adolescentes viajam vendo a saga vampiresca, diga-se de passagem, não é uma preferência apenas da garotada... Ainda podemos conferir nos cinemas, o que é uma grande vantagem, e ver a mulherada suspirando por “Jacob”, torcendo para a Bella virar uma lobinha...
Futilidades a parte, o que desencadeou este texto foi a lembrança de um poema que decorei na época, de tanto que gostava daquelas palavras.






Seus olhos
Eram infinitamente belos
Tão próximos
Tão distantes
Arrebataram meus olhos
Por um instante
E quase pensei
Morrer
Eram infinitamente
Profundos
Um mar de sensações
Inexploradas
Um vento a soprar
Minha negra alma
Aos braços
Da escuridão
Seus olhos
Eram infinitamente
Meigos
A comandar meus sonhos
Por inteiro
E, assim
Ao seu poder
Me vi perdido
Infinitamente
E por amá-los
Mais que tudo.
Loucamente
Tornei-me
De seus olhos
Prisioneiro.




André é um garoto de 13 anos que desde pequeno tem uma atração pelo sobrenatural. Possui um misterioso livro que fala sobre os vampiros e rituais mágicos. O parque próximo a sua casa é a moradia de um grupo de vampiros, cujo líder se chama Hiram. Hiram se apaixona por Ana Paula, irmã de André, e se vê às voltas com Luke, membro da gangue que se rebela contra as regras do grupo. André conhece Hiram, que lhe explica o porquê de todo o seu interesse pelos vampiros. André seria um possível eleito, um futuro membro da sociedade deles. O garoto se empolga com a história, apesar do medo, e conhece melhor o mundo dos mortos-vivos e suas responsabilidades. Luke vai juntando forças e planeja destruir Hiram, com as magias que ele aprende com um mestre oriental. Luke assume a forma de Hiram e tenta violentar Ana, que se mata. Depois de muitas peripécias, Hiram desaparece. O final mostra André, anos depois, seguindo em seu caminho de guardião, indo em busca do desaparecido mestre Hiram.

Número de páginas: 208.


Flávia Muniz

"Prestem atenção nas palavras. Elas são mágicas."

-Nasceu em Franca.
-Formou-se em Pedagogia pela PUC- São Paulo tornando-se coordenadora pedagógica e orientadora educacional.
-Atuou como professora
-Trabalhou 14 anos na Editora Abril, criando e editando com sua equipe diferentes produtos para jovens e crianças.
•Em 1984 lançou seu primeiro livro pela Editora Moderna, Fantasma só faz buuu!, passando a dedicar-se, também, ao trabalho com literatura.
•Em 1985, a obra Rita, não grita! foi selecionada pela FAE para constar em todas as bibliotecas da rede pública.
•Em 1989, criou vários roteiros de teatro na TV Cultura de São Paulo, para o programa Bambalalão. Neste ano, dois de seus livros receberam indicação para o Prêmio Jabuti de Melhor Livro Infantil: Brincadeira de Saci (Editora Scipione) e O tubo de cola (Editora Moderna).
•Em 1991, lança seu primeiro livro para o público juvenil - Viajantes do Infinito (Editora Moderna), conquistando o Prêmio APCA de Melhor Livro Juvenil.
•Em 1994 cria seu personagem BUU, o Fantasminha em parceria com o artista plástico Attílio.
•Em 1995 publica Os Noturnos, uma aventura vampiresca para jovens. A obra figura como a 4ª obra mais lida pelos jovens nas bibliotecas públicas municipais (Fonte: Vejinha São Paulo).
•Em 2005, comemorou 20 anos de trabalho com literatura, superando a marca de 3 milhões de livros vendidos.

23 de jul. de 2010

Da lua para o sol


Da lua para o sol:
Por que me cegas quando te olho?
Se apenas quero contemplá-lo?
Meu brilho é sereno, suave,
Embora profundo...
Seu brilho é intenso e me fere em seu orgulho...
Já vais partir com a minha chegada,
Mas por companhia, ha estrelas e a infinita escuridão
Que contemplam minha luminosidade
Neste mundo tão distante
Somos nós os grandes para toda eternidade

Filhos do universo, em comum uma rara beleza
Individualista, cheia de tristeza, pois ser eterno dói...

Agora no universo, deixo pra você sol/amor
Gotículas luminosas de dor...

By Moonlight.

Poesia de meados 1997.